17 de jan. de 2018

Lendo 'O Nome do Vento', de Patrick Rothfuss: Parte 3 (Final)


Esse post contém spoilers de todo o livro. Tais post tem o objetivo de compartilhar as experiências de leitura, citando trechos e acontecimentos da narrativa, destinado àqueles que já tiveram contato com a história. Se você tem interesse nesse livro, recomendo que leia a resenha feita pela Larissa no blog, aqui.


          E finalmente, chegamos ao fim dessa leitura incrível e empolgante. Fechei o livro satisfeita e orgulhosa do personagem de Kvothe e de tudo o que ele tornou ao longo da história. 

        Na parte final do livro, Kvothe parte em uma aventura em busca de maiores informações a respeito de Chandriano, o ser misterioso que assassinou seus pais. Ele vai, então, à uma cidade distante onde ouve um incêndio suspeito em um casamento, matando várias pessoas.

          E durante essa viagem, é claro que ele acaba reencontrando sua amada, Denna, que continua sendo, para mim, uma grande incógnita na história, sem um propósito ainda definido. Pensei que talvez isso fosse esclarecido até o final do livro, mas o que temos são ainda mais duvidas a respeito do seu papel na jornada de Kvothe. Vamos ter que esperar pelo próximo livro. 

          E é nessa viagem também que Kvothe realiza mais um de seus grandes atos heróicos - sucedendo o resgate de Feila no incêndio na faculdade - matando um dragão gigante que ameaçava a cidade. Toda a sequencia de planos a serem traçados e execução foram de pura empolgação para mim, que torcia para que tudo desse certo para o nosso herói. E sim, a partir de agora, pode ser denominado assim.

          Outro momento que merece destaque é a do confronto "final" (pelo menos nesse livro) entre Kvothe e Ambrose, onde nosso protagonista diz o Nome do Vento pela primeira vez. Eu conseguia sentir sua ira e desespero enquanto o inimigo segurava o alaúde, seu instrumento tão querido e fonte de talvez um de seus únicos prazeres. O trecho onde ele invoca o Vento, causando um pequeno reboliço no local é um dos melhores do livro.

          Nas últimas páginas, voltamos ao presente, na Pousada Marco do Percurso, onde as coisas não poderiam estar mais estranhas. A chegada de um visitante estranho e inesperado nos faz suspeitar de todos, e aparentemente nada é o que parece. O Cronista e Bast, aprendiz de Kvothe, que antes eram meros coadjuvantes e quase insignificantes, tomaram seus lugares em um inevitável confronto que provavelmente tomará forma no próximo livro.

          Um livro incrível e do qual eu não mudaria nada, nem mesmo o início um tanto arrastado. Tudo contribuiu para a construção desse personagem único e tão complexo. Mal vejo a hora de adquirir e iniciar a leitura do próximo volume dessa série que promete ser uma das minhas favoritas de todos os tempos.

Por: Mariane

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