28 de fev. de 2017

Resenha: Dama da Meia-Noite (Os Artifícios das Trevas #1), Cassandra Clare


Editora: Galera Record
Número de páginas: 574
Data de publicação: Março de 2016

Em “Dama da Meia-Noite”, Cassandra retoma o universo de fantasia urbana da série Os Instrumentos Mortais, que já ganhou a tela de cinema e agora é série de TV exibida pelo canal Netflix. Cinco anos após os acontecimentos de Cidade do Fogo Celestial, acompanhamos os Caçadores de Sombras do Instituto de Los Angeles enquanto tentam descobrir os responsáveis por uma série de assassinatos que vitimam tanto humanos quanto fadas. Agora Emma Carstairs é uma jovem em busca dos assassinos de seus pais, com a ajuda de seu parabatai, Julian Blackthorn. As crianças cresceram e podem se tornar os melhores Caçadores de sua época.

          Que saudade que eu estava das histórias da Cassandra Clare! Tão bom retornar ao universo dos caçadores de sombras, das famílias e dos personagens que tanto amamos. 

          Nessa história, acompanhamos o cotidiano do Instituto de Los Angeles anos após a grande guerra narrada no último livro da série Os Instrumentos Mortais. Agora, Emma e seu parabatai Julian têm dezessete anos e estão no comando do Instituto. Com a partida do irmão mais velho para a caçada do reino das fadas, Julian agora é o encarregado de cuidar e criar os irmãos mais novos, Ty, Livvy, Dru e Tavvy, o que não é nada fácil. Para melhorar ainda as coisas, ele passa a cultivar sentimentos profundos pela melhor amiga - e parabatai - Emma, o que é considerado proibido pelas leis dos caçadores de sombras.

          Adorei tudo no livro. Adorei o fato dele ser enorme em comparação aos outros livros da autora (mais de 550 páginas!), nos dando a oportunidade de nos afeiçoar e conhecer melhor os personagens apresentados (mesmo que eles já tenham sido introduzidas no livro anterior). Acredito que os acontecimentos que tomam forma na narrativa, como a investigação de assassinatos e a sede de vingança de Emma pela morte dos pais, serviram apenas como pano de fundo para o relacionamento e os laços formados pelos personagens. A família Blackthorn é completamente adorável e é impossível não se apaixonar pelas crianças, pelo fofo Julian e pela determinada Emma. 

          E claro, Cassandra Clare não perde a oportunidade de nos apresentar um romance impossível e que nos faz querer morrer de tanto torcer. Dessa vez, é ainda mais difícil, pois os integrantes dessa relação são parabatai (parceiros na batalha) e se apaixonar é expressamente proibido.

          Simplesmente cumpre o que promete. Ótimo livro de introdução à nova série. O que espero para o próximo livro é uma trama mais desenvolvida e um vilão tão surpreendente quanto o desse primeiro livro (sério, vocês vão levar um tiro). Ah, se preparem para o epílogo. Eu avisei.

Por: Mariane

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