27 de dez. de 2013

Resenha: Carrie: a Estranha, Stephen King

Nome Original: Carrie
Data de Lançamento: 5 de abril de 1974
Editora: Suma de Letras
Número de páginas: 199
Sinopse: Carrie, a Estranha narra a atormentada adolescência de uma jovem problemática, perseguida pelos colegas, professores e impedida pela mãe de levar a vida como as garotas de sua idade. Só que Carrie guarda um segredo: quando ela está por perto, objetos voam, portas são trancadas ao sabor do nada, velas se apagam e voltam a iluminar, misteriosamente.
Aos 16 anos, desajustada socialmente, Carrie prepara sua vingança contra todos os que a prejudicaram. A vendeta vem à tona de forma tão furiosa e amedrontadora que até hoje permanece como exemplo de uma das mais chocantes e inovadoras narrativas de terror de todos os tempos.


Carrie, a Estranha é um dos maiores clássicos de Stephen King e já ganhou três adaptações para o cinema, sendo a última delas lançada esse ano. Eu estava muito curiosa para ver as adaptações, então resolvi dar uma chance ao livro, que é meu primeiro do Stephen.
Demorei um pouco para me acostumar ao estilo da narrativa, que mistura capítulos de livros, artigos de jornais e diferentes pontos de vistas. Algo que também me incomodou um pouco no começo foram os pensamentos aleatórios dos personagens entre parênteses, que nem sempre são tão compreensivos.
A história da desajustada Carrie, filha de uma fanática religiosa, rejeitada e alvo de brincadeiras de mau gosto na escola, seria apenas uma história de bullying comum se não fosse por uma coisa: Carrie tem um poder supernatural de mover objetos com a força do pensamento, um dom que poderia estar ligado à genética da família.
Se engana quem pensa que a história é focada apenas na garota. Personagens secundários também ganham grande destaque na narrativa, assim como suas vidas e conflitos pessoais. Na minha opinião, o que mais enriqueceu a história foi termos o ponto de vista dos personagens que caçoavam de Carrie, assim como o de sua mãe, dos professores, etc.


O livro é dividido em três partes e o clímax é reservado para a segunda, chamada Noite do Baile. Conforme vamos virando as páginas, já temos uma ideia do que irá acontecer, porém, mesmo sendo previsível, Stephen nos prende e nos deixa com uma curiosidade imensa sobre o que irá acontecer em seguida.
Se você ainda não viu nenhum dos filmes, como eu, irá apreciar ainda mais o livro. Se já viu algum, mas ainda não leu o livro, leia-o mesmo assim. Todos nós sabemos que eles sempre deixam escapar alguma coisa.


Por: Mariane

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